Com proposta de apoiar ao desenvolvimento da piscicultura no Tocantins, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), participou na manhã desta segunda-feira, 4, de uma reunião com o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema). O encontro ocorreu na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) para elaborar a minuta do processo de licenciamento ambiental para produção de tilápia no sistema de tanques-rede.
O gerente de Pesca da Seagro, Thiago Tardivo, relatou um histórico das ações que estão sendo realizadas em favor do licenciamento da atividade no Tocantins. O gerente conta que, desde a votação do Coema, para liberação da produção de tilápia em tanques-rede no Estado, em junho, formou-se um grupo gestor para tratar do assunto. Em agosto, técnicos da Seagro, da Semarh e do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) foram a São Paulo (SP), em visita técnica ao Instituto de Pesca, instituição experiente na criação de tilápia no Brasil, com o objetivo de celebrar um Acordo de Cooperação Técnica, entre Semarh e Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. “O Acordo é para apoio na elaboração do documento no intuito de liberar a atividade, como também para monitoramento e capacitação dos envolvidos no processo de informações gerais”, informou.
Apoio à atividade
Segundo Thiago Tardivo, o Governo do Tocantins, por meio da Seagro, apoia a criação de tilápia em tanques-rede nos reservatórios do Tocantins, observando as normas que garantem a produção sem riscos para o meio ambiente.
Vantagens
Para o gerente, a viabilidade na produção de tilápia é grande uma vez que já existe o conhecimento em produção de alevinos, além de muitas vantagens como: o processo de melhoramento genético; os índices são bem produtivos; há aproveitamento dos subprodutos, a exemplo da pele do peixe que é usada para diversos fins, inclusive medicinais, entre outros. “A criação de tilápia já é estudada no Brasil inteiro, a margem de lucro é pré-conhecida e tudo o que o produtor produz o mercado compra”, afirmou o diretor acrescentando que, “além disso, vai trazer novos empresários para o Estado, viabilizar a cadeia produtiva, melhorar as fábricas de ração, trazendo mais profissionais e o desenvolvimento dos parques aquícolas do Estado”, concluiu.