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Camarão e Lambari são tema de pesquisa premiada

Durante o VIII Aquaciência, realizado em Natal (RN), em setembro, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), foi premiada. O reconhecimento foi concedido pelo trabalho "Indicadores zootécnicos no policultivo de camarões de água doce Macrobrachium rosenbergii e lambaris Astianaxaltiparanae", na categoria profissional como o melhor pôster avaliado.

O trabalho foi realizado pelos pesquisadores Sérgio Henrique Canello Schalch, Fernanda Menezes França, Adriana Sacioto Marcantonio e Vanderson Natali Dias, e do pesquisador do Instituto de Pesca (IP-Apta) Hélcio Luiz de Almeida Marques. O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho produtivo de um sistema de produção de camarão de água doce criado em conjunto com lambaris. De acordo com Schalch, pesquisador do Polo Regional de Pindamonhangaba da APTA e coordenador da pesquisa, os resultados mostram que o sistema é interessante economicamente por produzir mais alimentos em um mesmo espaço, reduzir os custos e agregar valor à produção.

"A grande vantagem desse sistema, que se chama policultivo, é produzir mais alimentos de qualidade em um mesmo espaço. Os custos de produção diminuem, pois, para produzir as duas espécies não é necessário colocar mais alimento, já que o camarão come apenas o resíduo da ração fornecida aos lambaris. Com isso, o produtor diminui seus gastos e tem à disposição o lambari, que é bastante usado como isca para pesca esportiva, e o camarão, um produto de alto valor agregado, usado na gastronomia e com grande potencial na região", elucida o pesquisador.

Realização

A execução da pesquisa tinha como mote a verificação da melhor estratégia de manejo para o cultivo. Para isso, os pesquisadores fizeram dois experimentos, ambos em tanques escavados. No primeiro deles, os lambaris ficaram no mesmo tanque que os camarões, mas eram cultivados em gaiolas; e os camarões soltos.

Já no segundo experimento, os pesquisadores inseriram os camarões no tanque antes do lambari. Só quando os crustáceos engordavam, os lambaris eram soltos. O pesquisador explica que os resultados mostram que os dois sistemas foram vantajosos. “O de lambari na gaiola foi melhor avaliado", afirma Schalch.

Para os pequenos e médios produtores, o pesquisador ressalta que o sistema é bastante interessante principalmente para aqueles com propriedades na região do Vale do Paraíba. "É um sistema que pode ser empregado em diversas regiões, principalmente no Vale do Paraíba, região em que há muita água e é próxima a São Paulo e a regiões metropolitanas", completa.

Fonte: APTA, adaptado pela equipe feed&food.

 

Fonte: Revista Feed&Food, Out/22018 (http://www.feedfood.com.br)

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