O Simpósio de Controle de Qualidade do Pescado (Simcope) chega à oitava edição cada vez mais convicto de que é preciso integrar a academia e o setor privado. Programado para o período entre os dias 9 e 11 de outubro no Parque da Água Branca, em São Paulo (SP), o evento é organizado pela Unidade Laboratorial de Referência em Tecnologia do Pescado do Instituto de Pesca (IPesca).
A programação completa (clique aqui para acessá-la) já foi definida, mas um dos destaques será o aproveitamento do resíduo gerado a partir do processamento. O tema norteará o minicurso “Aproveitamento de Resíduos da Indústria do Pescado”, que será ministrado pelo Dr. Thiago Barbosa Cahú, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Ele irá tratar da viabilidade da produção de subprodutos passíveis de aproveitamento pela indústria, os métodos de tratamento de tais resíduos e os processos que podem ser empregados ao pescado, além do potencial de aplicação de moléculas bioativas, como proteínas, polissacarídeos e pigmentos, no setor de aquicultura e nos demais segmentos industriais.
Thiago relatou em nota do IPesca que o reaproveitamento de resíduos do pescado atualmente desperta o interesse de pesquisadores e produtores que buscam maneiras de fabricar subprodutos a partir de rejeitos e descartes da indústria pesqueira. “Com o desenvolvimento da aquicultura e da demanda alimentícia por pescado processado, a comunidade científica e os produtores têm se interessado em reaproveitar os resíduos deste processamento da forma mais eficaz possível. Os componentes retirados do pescado e que são comumente descartados, podem ser aplicados desde a indústria de rações – com a substituição da farinha de peixe, por exemplo, até a farmacêutica, em usos mais refinados, como em dispositivos biomédicos ou fármacos”, explica Cahú.
Fonte: Seafood Brasil, Set/2018 (http://seafoodbrasil.com.br)
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