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Palestra alerta maricultores sobre “Maré Vermelha”

A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), promoveu palestra sobre microalgas tóxicas para pescadores e produtores de mariscos nesta quinta-feira (8).

Essa aglomeração de micro-planctons é fenômeno conhecido como “Maré Vermelha”, e foi tema da palestra ministrada pelo pesquisador científico de cultivo de moluscos, Helcio Marques, membro do Instituto de Pesca.

Durante a ‘maré vermelha’, as algas produzem toxina, e os moluscos, mexilhões e ostras ficam impróprio para consumo. Dependendo da toxina, uma pessoa pode ter diarreia, vómitos, paralisia, ou mesmo óbito.

“É preciso estar atento. Há várias toxinas, algumas mais leves, e outras que podem chegar a óbito”, apontou o pesquisador, que também é do Centro de Pesquisas em Agricultura, pertencente à Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Pirassununga, ligado ao Instituto de Pesca, e que conta com a supervisão da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.

Geralmente, o fenômeno ocorre durante as estações de inverno e primavera. Quando há ocorrências de ‘maré vermelha’, a venda de moluscos fica suspensa, e só é liberado quando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, do Governo do Estado, coletar amostras e registrar dois resultados negativos para a toxina.

Segundo o pesquisador, há seis anos o fenômeno começou a ter certa frequência de aparição no país. “Desde 2013, nota-se que as mudanças climáticas podem ser a razão”, explicou o Helcio, que relatou ainda um caso, em 2016, em que a mãe vermelha surgiu em Buenos Aire, passou pelo Litoral Norte paulista e chegou até o sul do Estado do Rio de Janeiro.

Um dos produtores de mariscos da cidade, João Eduardo de Moraes ressaltou a relevância da palestra. “Precisamos estar situado com o trabalho que estamos acostumados. Para mim, trata-se de segurança do trabalho”, considerou, ao falar ainda que irá compartilhar com amigos sobre o que aprendeu hoje, e destacou a iniciativa da Prefeitura.

“Todos precisam ter a mesma informação para não ter risco de vender produto intoxicado. É com essas palestras que conseguimos informação. Muito bom”, comentou.

 

Fonte: Portal da Prefeitura de São Sebastião, Agosto/2019 (http://www.saosebastiao.sp.gov.br)

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