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A proibição da pesca no período da piracema, que começou em 1º de novembro do ano passado, chegou ao fim no Rio Mogi Guaçu, em Pirassununga (SP), nesta sexta-feira (1º). Mesmo com a liberação, pescadores precisam ficar atentos a locais onde a pesca ainda é restrita. Nos últimos quatro meses, a Polícia Ambiental aplicou R$ 96 mil em multas.
De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Nacionais (Cepta), o balanço de reprodução neste ano foi positivo e as espécies mostraram recuperação desde a seca de 2015.
Apreensões superaram ano passado
Embarcação apreendida durante a fiscalização da piracema em Pirassununga — Foto: Polícia Militar Ambiental/Divulgação
Segundo o tenente da Polícia Ambiental Ivo Fabiano Moraes, o volume de peixes pescados ilegalmente, que foram apreendidos durante a piracema, superou o ano passado.
“Nesse período [de 4 meses] tivemos uma quantidade considerável de pescado apreendido. Em torno de meia tonelada de peixe ilegal. Tivemos 67 autos de infração, o que totalizou, em valor de multas, R$ 96 mil e quase 300 apetrechos de pesca ilegais utilizados no período da piracema”, disse.
Restrições
De acordo com o tenente, a pesca foi liberada, mas ainda existem regras a serem seguidas. “Nós temos várias restrições, principalmente em relação a locais proibidos, na questão de tamanho de peixe pescado e a questão de apetrechos também, como as redes, que são liberadas apenas para os pescadores profissionais”.
Em caso de auto de infração por pesca ilegal, o valor da multa é de R$ 700, podendo aumentar R$ 20 para cada quilo de peixe pescado. A pesca ambiental é crime e o infrator responde nos termos da Lei 9605/98.
Piracema 2018/2019
Rio Mogi Guaçu em Pirassununga — Foto: Reginaldo dos Santos/ EPTV
A pesca predatória proibida em vários trechos do Rio Mogi Guaçu começou no dia 1º de novembro de 2018 para preservar a reprodução e migração dos peixes para águas mais tranquila.
Durante a piracema, o excesso de chuvas na região antecipou a migração dos peixes na Cachoeira de Emas.
Segundo o pesquisador do Instituto de Pesca Fábio Sussel, choveu acima da média em agosto e em outubro do ano passado, deixando o rio cheio, o que facilitou a subida dos peixes.
Fonte: G1 EPTV, Março/2019 (https://g1.globo.com/)
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