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Pesquisadores e extensionistas da Secretaria de Agricultura de SP participam de obra sobre reserva do Cinturão Verde da capital paulista

Pesquisadores e extensionistas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo participam como autores da obra “Serviços ecossistêmicos e bem-estar humano na reserva da biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo”, editada pelo Instituto Florestal, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.

Ao todo, 75 autores de 35 instituições participaram da obra, composta por mais de 600 páginas. Entre os colaboradores, estão pesquisadores do Instituto de Pesca (IP-APTA) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), além de técnicos da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS).

De acordo com seus organizadores, a obra é uma importante ferramenta para a tomada de decisão sobre o meio ambiente nas três esferas do poder público do Brasil e para as ações que impactam diretamente o planejamento e o ordenamento territorial de uma das maiores metrópoles mundiais.

Para Luciana Menezes, pesquisadora do IP, a publicação é um documento de referência, resultado do trabalho integrado de cientistas e será importante para produtores rurais e para o público em geral.

“O objetivo é levar ao conhecimento público os serviços ecossistêmicos que, no âmbito da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV), precisam ser protegidos e aqueles que devem ser recuperados. As Reservas da Biosfera são áreas que compreendem ecossistemas terrestres, marinhos e costeiros, onde deve-se promover soluções que conciliam a conservação da biodiversidade com seu uso sustentável”, explica.

“Essa obra é de fundamental importância, pois destaca as comunidades indígenas, de agricultores familiares e pescadores artesanais com suas práticas assessoradas pelos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) da CDRS, com apoio da pesquisa científica e da Fundação Nacional do Índio (Funai), as quais estão em consonância com as exigências  ambientais e de construção de uma economia solidária”, diz o extensionista Newton Rodrigues, da CDRS Regional São Paulo, que tem vários trabalhos nesta área, inclusive publicados no exterior.

Cinturão verde           

Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e sua área envoltória foi declarada como Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV) pela UNESCO em 1994. O espaço foi estabelecido como avaliação subglobal pela Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM). Solicitada em 2000 pelo Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, a AEM configurou-se em um programa intergovernamental pioneiro para o desenvolvimento de uma síntese sobre os serviços dos ecossistemas e o conhecimento sobre a biodiversidade.

O estabelecimento de uma avaliação ecossistêmica no Cinturão Verde se deu com o objetivo de destacar a relevância dos benefícios da Reserva para a macrometrópole paulista, em uma área que abrange 78 municípios. Seus habitantes, que representam 55% da população do estado, dependem diretamente desses ecossistemas e de seus serviços para o seu bem-estar. O Cinturão Verde de São Paulo é responsável principalmente por fornecer alimento, água e amenização climática para mais de 25 milhões de habitantes que vivem na área abrangida pela RBCV.

 

Fonte: ASBRAER, 19 janeiro 2021 (http://www.asbraer.org.br/index.php/rede-de-noticias/item/7373-pesquisadores-e-extensionistas-da-secretaria-de-agricultura-de-sp-participam-de-obra-sobre-reserva-do-cinturao-verde-da-capital-paulista)


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