A pesca esportiva foi o mote do encerramento da 14ª Semana do Peixe, em Santos, durante o 1º Encontro de Pesca Esportiva do Litoral Paulista, que aconteceu dia 16 no Museu de Pesca de Santos, com palestras e atividades recreativas.
Os principais pontos de debate foram os desafios e a conscientização da pesca esportiva no Brasil, a importância da modalidade para o turismo brasileiro e as formas sustentáveis de praticar a modalidade do “pesque e solte”.
“Temos uma das maiores biodiversidades do mundo e espécies que não existem em nenhum lugar. Podemos nos tornar a maior vitrine de pesca esportiva como modalidade e turismo nas regiões onde se permite sua prática”, afirmou Antonio Carlos Ferreira de Araújo, presidente da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (ANEPE) na ocasião.
Segundo o presidente da ANEPE, a pesca esportiva gera receita de R$ 3 bilhões no Brasil. Porém, em outros países onde é reconhecida, como nos Estados Unidos, o montante chega a R$ 115 bilhões.
O país conta atualmente com cerca de 8 milhões de pescadores esportivos. Porém, a falta de incentivo e investimento tornam a atividade pouco rentável e carente de desenvolvimento econômico-ambiental.
Pesca consciente
Além das questões econômicas e ambientais, Luiz Marques da Silva Ayroza, Diretor Técnico de Departamento do Instituto de Pesca de São Paulo, falou da necessidade de integrar cada vez mais a pesca esportiva e a pesquisa.
Também participaram do ciclo de palestras: Adalberto Oliveira (Betinho), empresário do turismo e da pesca esportiva e apresentador da FishTV; Renato de Paiva, superintendente do Ibama em Goiás, além dos pesquisadores do Instituto da Pesca, Victor Hugo Braga e Thiago Dal Negro.