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SP: Instituto de Pesca inaugura quarentenário de organismos aquáticos com certificação do Mapa

O Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo inaugurou o quarentenário de organismos aquáticos para fins de produção do próprio Instituto, no Parque da Água Branca, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (28).  O espaço tem o objetivo oferecer o serviço de controle sanitário e de saúde dos animais trazidos de outros países ou de diferentes bacias hidrográficas, reduzindo o risco de introdução e de disseminação de doenças no território brasileiro.

O espaço foi certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) seguindo a Instrução Normativa Mapa nº 4/2015, o que garante condições de biossegurança destinadas à recepção de animais aquáticos após o processo de translado ou importação.

Para garantir a segurança sanitária do local, o novo laboratório conta com sistema de recirculação de água tratada por filtros que utilizam luz ultravioleta. Além disso, análises periódicas para aferir a qualidade da água serão realizadas pela equipe do Instituto e todo o volume utilizado no período da quarentena passará por um processo de desinfecção química antes do descarte.

“Preparamos uma estrutura que possibilita manter em quarentena desde larvas até reprodutores. O laboratório tem capacidade para receber até 30 mil exemplares de 10 gramas ou 300 quilos de peixes, uma vez que o número de unidades pode variar de acordo com o tamanho do animal. Eles serão distribuídos em 10 tanques de 500 litros de água”, disse o diretor do Centro de Pesquisa em Aquicultura do IP, Carlos Massatoshi Ishikawa, responsável técnico pelo novo laboratório de quarentena.

Foi instalado também um gerador para garantir o funcionamento do sistema caso haja interrupção no fornecimento de energia, evitando, por exemplo, a parada dos equipamentos de oxigenação, essenciais para os organismos aquáticos. “Por garantia, ainda instalamos bombas de aeração que utilizam baterias. Todo o sistema será monitorado remotamente por câmeras que foram instaladas no espaço”, comentou Ishikawa.

O diretor técnico de departamento do IP, Luiz Marques da Silva Ayroza, destaca que o novo laboratório de quarentena é o primeiro do Brasil vinculado a uma instituição pública e o quarto do país a oferecer esse serviço de biossegurança.

“A aquicultura é uma atividade que está crescendo não só em São Paulo, mas em todo o país. A FAO estima que haverá um crescimento de mais de 100% da produção de pescado no Brasil até 2025, impulsionado principalmente pela aquicultura, já que não se espera aumento significativo do pescado oriundo da pesca extrativa. Tendo em vista esse panorama, estamos certo de que haverá um aumento na importação de matrizes para o Brasil e esse crescimento trará consigo a necessidade de serviços de quarentena. Estamos nos preparando para absorver essa demanda”, disse Ayroza.

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, a iniciativa do Instituto de Pesca colabora com o setor produtivo e também contribui para a segurança da fauna aquática brasileira. “O Instituto de Pesca tem um corpo técnico altamente qualificado e esse novo laboratório, um dos poucos existentes no Brasil, será fundamental para cumprir essa etapa de identificação de doenças que podem colocar em risco nossas espécies”, afirmou.

 

Fonte: Página Rural, Set/2017 (http://www.paginarural.com.br)
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