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SP: SAA reúne em Santos representantes da aquicultura para discutir políticas públicas para o setor

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, reuniu-se com cerca de 70 representantes de pescadores, armadores e indústria da pesca marinha durante o workshop "Desafios e Perspectivas para a Pesca Marinha no Estado de São Paulo", realizado na última sexta-feira (19), no auditório do Museu de Pesca da Pasta, em Santos.

No debate, Arnaldo Jardim ouviu as reivindicações dos participantes e propôs estender a reunião para elaboração de políticas públicas que favoreçam o setor no Estado de São Paulo. Uma das demandas dos participantes foi a criação de um selo paulista de certificação de qualidade, sugestão bem recebida pelo secretário.  "Como o Estado de São Paulo apresenta características diferenciadas para o pescado marinho, podemos criar uma certificação paulista, nos moldes do selo para o café, que tem permitido aos produtores maior valor agregado, também do ponto de vista da sustentabilidade", afirmou o secretário.

Jorge Machado, do Sindicato dos Pescadores e Trabalhadores Assemelhados do Estado de São Paulo, sugeriu a criação de programas de capacitação para os pescadores. Dentro deste tema, Arnaldo Jardim sugeriu a parceria entre os sindicatos e o governo do Estado de São Paulo. "Há interesse em criar parcerias na área de educação e capacitação para a difusão do conhecimento na área, desde que haja aproximação e comprometimento dos pescadores, armadores da pesca e indústria", colocou Arnaldo Jardim.

De acordo com Rodrigo Aloise Franzese, do Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado de São Paulo, é essencial aproximar cada vez mais a Secretaria dos armadores de pesca. "Temos 14 barcos pesqueiros e uma indústria que processa nosso pescado e distribui pelo Estado - precisamos diminuir os entraves que temos hoje em São Paulo, como, por exemplo, as licenças e a regulamentação da pesca de parelhas nas Áreas de Proteção Ambiental (Apas) para podermos trabalhar com mais liberdade", enfatizou.

Victor Capote Valente D&39; Ascola, representante da indústria Villa Sea Foods Pescados, também chamou a atenção sobre a necessidade das licenças e da rastreabilidade para atender às exportações para a Europa, Estados Unidos e Inglaterra, que comprometem a competitividade da indústria brasileira.  "Podemos identificar alguns pontos para enfrentarmos juntos no sentido de implementar políticas públicas de competência estadual", respondeu o secretário.

O diretor técnico do Laboratório de Estatística Pesqueira do Instituto de Pesca, Antonio Olinto Ávila da Silva, explicou que o Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha e Estuarina (PMAP) é coordenado pelo laboratório em conjunto com os Núcleos de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Norte (Ubatuba) e Sul (Cananeia), Unidades do Centro Apta do Pescado Marinho. "Os dados pesqueiros são obtidos por meio de censo com mestres de embarcações e pescadores", afirmou.

A partir de 2008, houve a expansão da rede de coleta de dados para mais de 200 locais nos 16 municípios da costa paulista. "Esta expansão foi motivada pela necessidade do monitoramento pesqueiro para o licenciamento ambiental dos empreendimentos de Petróleo e Gás na Bacia de Santos”, contou Olinto.

"Sou apaixonado pela questão da aquicultura porque acredito não haver forma de produção de proteína mais barata e mais saudável do que a produzida em água doce ou marinha, considerando a disposição de água doce que o País apresenta e a costa brasileira", finalizou o secretário.  

 

Fonte: Página Rural, Maio2017 (http://www.paginarural.com.br)
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