Os estudos realizados pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, expandem as barreiras da Federação e são utilizados em todos os Estados brasileiros. Um exemplo disso é a tecnologia do boi 7.7.7, desenvolvida pelo Polo Regional de Colina da APTA, utilizada por produtores dos sete Estados, pertencentes às principais regiões produtoras de gado de corte do Brasil.
O sistema do boi 7.7.7 garante produção precoce de bovinos e aumento de 30% nos lucros dos pecuaristas. Já na área de prestação de serviços, ao desenvolvimento feito na APTA também é benéfico, o Instituto Biológico (IB-APTA), por exemplo, realiza diagnósticos para todo o País e produz os chamados imunobiológicos, que são utilizados em todos os Estados brasileiros para diagnóstico de brucelose e tuberculose bovina.
Técnicas de reprodução induzida e criopreservação de gametas de peixes desenvolvidas pelo Instituto de Pesca (IP-APTA) também são um exemplo (Foto: reprodução)
E pode ir além, as tecnologias desenvolvidas pela entidade também são utilizadas por outros países. É o caso dos sêmens e embriões de bovinos do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA) distribuídos para todo o Brasil e também para Bolívia, México, Costa Rica, Equador, Peru, Paraguai, Argentina e Angola. A comercialização é feita pela CRV Lagoa, parceira do Instituto.
Um outro programa que tem sido utilizado em diversos Estados e, até mesmo, fora do País é o Aplique Bem, desenvolvido pelo IAC, em parceria com a empresa Arysta LifeScience, é outro exemplo de projeto nascido em São Paulo e espalhado para outros Estados e países. O programa que treina os agricultores na aplicação correta de agroquímicos já está em 22 Estados brasileiros, além do México, Bolívia, Colômbia, Burkina Faso, Costa do Marfim, República do Gana, República do Mali e Vietnã. O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA) tem mais de mil tecnologias adotadas em outros Estados brasileiros e em 18 países.
Veja uma lista de desenvolvimentos da APTA pelo País:
Instituto Agronômico (IAC)
Cultivares de feijão (MG, SP, GO, PR e RS)
Cana-de-açúcar (PR, MS, MT, MG, GO, TO, PI, AL, PE, BA, PB)
Café (MG, BA, ES)
Aplique Bem (AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, ROP, RS, SC, SE, TO)
Laboratório de Solos (MG, GO, PR, MT, ES, BA, MA, MS, PA, SC, TO)
Instituto Biológico (IB)
Controle biológico da cigarrinha na cana e em pastagens (PR, RO, MS, MT, GO, TO, MG, SE, AL, PE, ES e RJ)
Controle biológico da mosca-branca (Todos os estados brasileiros)
Imunobiológicos (Todos os estados brasileiros)
Instituto de Economia Agrícola (IEA)
Aplicação do Plano Diretor Agrícola Municipal (BA)
Aplicação de Gestão de Custo de Produção de Seringueira (TO)
Instituto de Pesca (IP)
Utilização de estufas agrícolas em ranários comerciais (Todos os estados brasileiros)
Sistema long-line para cultivo de mexilhões (SC e PR)
Sistema de gerenciamento de dados do PMAP (RJ, PR e SC)
Técnicas de reprodução induzida e criopreservação de gametas de peixes tropicais (RS, MG, PR, SE e TO)
Instituto de Zootecnia (IZ)
Capim-aruana (RS, PR, SP, MG, MA, GO, RJ, SC e BA)
Sêmen e embriões (AC, AL, BA, GO, MA, MG, MT, PA, PI, PR, RO, RS, SC, SE e TO)
APTA Regional
Boi 7.7.7 (MT, MS, TO, GO, MG, PR e RO)
Por Fernanda Domiciano
Assessoria de Imprensa – APTA
19 2137-8933
Fonte: APTA, adaptado pela equipe feed&food, Janeiro/2019 (feedfood.com.br)
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