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Autoridades se reúnem no IP para discutir ações de segurança no mar

Pela primeira vez, representantes das polícias Federal, Civil e Militar da Baixada Santista e da Marinha do Brasil se reuniram para discutir ações conjuntas de combate à roubos e furtos de embarcações na região. O encontro, organizado pelo Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura (Compesca-Fiesp), foi realizado em 27 de setembro no Auditório do Instituto de Pesca (IP), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localizado na cidade Santos.

 

Na oportunidade, os representantes do Compesca Roberto Imai e Adalberto de Oliveira Filho, o Betinho, expuseram os problemas enfrentados, sobretudo, por pescadores esportivos e artesanais. “Temos recebido relatos de roubos de embarcações, motores, equipamentos de pesca, dinheiro e bens pessoais das vítimas”, conta Betinho. De acordo com ele, a situação tem afastado os pescadores amadores que buscam a região para praticar a atividade. “Para se ter uma ideia, tínhamos conhecimento de cerca de 500 pessoas que frequentavam a região para pesca. Hoje, há apenas 20 pessoas. Ou seja, esses problemas estão tendo impacto econômico negativo para região, que tem no turismo uma das principais fontes de renda”, alerta.

 

Segundo o Gaetano Vergine, comandante da Polícia Civil na Baixada Santista e Vale do Ribeira, em 2016 foram registrados 24 boletins de ocorrência de roubos e furtos à embarcações na Baixada. Desse total, seis casos foram esclarecidos. Porém, esse número pode ser maior, já que as vítimas têm medo de fazer o registro por medo de represálias por parte dos assaltantes. “Os pescadores se sentem coagidos pelos criminosos porque eles ficam com os documentos pessoais delas. Por isso, muitos têm medo de fazer o BO”, conta Betinho.

 

Para coibir os assaltos, ao final do encontro foi acordado entre os representantes das forças de segurança que haverá troca de informações sobre os locais onde os assaltos são mais comuns para que sejam tomadas ações conjuntas e imediatas. O capitão de mar-e-guerra, Alberto José Pinheiro Carvalho, afirmou que haverá fiscalização em embarcações suspeitas para coibir as ações criminosas. Já o Compesca fará uma campanha de conscientização junto aos pescadores para que os casos de furtos e roubos sejam registrados na polícia, a fim de subsidiar os órgãos com informações que possam contribuir para a solução do problema.


Por Leonardo Chagas


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