O pescado apresenta uma composição de substâncias orgânicas e proteínas que o torna uma fonte alimentar de excelência. Contudo, é extremamente importante que a manipulação e conservação sejam adequadas, a fim de prevenir a perda da qualidade.
As primeiras etapas do processamento do pescado variam entre as espécies, mas são comuns entre peixes selvagens e de cultivo. No entanto, os cultivados apresentam certas vantagens sobre os de origem da pesca tradicional, uma vez que o processador pode influenciar em vários parâmetros da sua qualidade após o abate.
O assunto qualidade do pescado está em destaque, mas sem uma concreta e viável aplicação para todas as espécies existentes. O parâmetro mais importante associado à qualidade do pescado é o frescor. A qualidade do pescado uma vez perdida não pode ser recuperada, assim a capacitação de recursos humanos envolvidos nesta cadeia produtiva é de suma importância para a garantia da qualidade e da segurança no consumo, minimizando as perdas e tornando o setor mais produtivo.
Ciente disso e devido ao grande número de interessados, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Unidade Laboratorial de Tecnologia do Pescado do Centro Avançado de Pesquisa do Pescado Marinho, do Instituto de Pesca, realizará de 19 a 20 de março de 2020, uma nova edição do Curso teórico-prático de Controle da Qualidade do Pescado.
Segundo a coordenadora do curso, a Pesquisadora Érika Fabiane Furlan, esta realização, em parceria com a ESALQ-USP, objetiva colocar em discussão a qualidade do pescado como fator determinante nas características do produto final.
Na oportunidade serão abordados conceitos e fatores de qualidade do pescado, dando-se ênfase aos parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de avaliação. Esta segunda edição será realizada em Piracicaba -SP, junto ao Departamento de Agroindústria de Alimentos, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) e contará, mais uma vez, com o importante apoio da Lex Experts Food Business Solutions e da Christeyns Brasil.
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Texto: Pesquisadora Érika Fabiane Furlan - Centro Avançado de Pesquisa do Pescado Marinho
CECOM - Centro de Comunicação e Transferência do Conhecimento