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Dia Nacional da Aquicultura: atividade gera desenvolvimento econômico e alimentos de qualidade

No dia 20 de março é comemorado o Dia Nacional da Aquicultura.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo  tem em sua estrutura o Instituto de Pesca, instituição de pesquisa científica e tecnológica vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), que desenvolve projetos nas áreas de Pesca, Aquicultura e Limnologia, visando à obtenção e disseminação de novos conhecimentos e tecnologias destinados à melhoria do agronegócio do pescado e da qualidade ambiental.

O pescado que consumimos pode ter a origem na Pesca extrativa ou na Aquicultura. Na Aquicultura, o cultivo ou a criação de organismos aquáticos (peixes, crustáceos, moluscos, algas) é realizado em espaços planejados e construídos adequadamente para a atividade e, geralmente, monitorados por pessoas capacitadas, que objetiva potencializar a produção de alimentos com qualidade e segurança, além de gerar renda à população. 

 

Aquicultura alcança os ODS

A Aquicultura tem papel socioeconômico fundamental para o país, uma vez que influencia diretamente na geração de empregos e de renda, contribuindo para a meta de igualdade social. Além disso, a atividade possui normas técnicas estabelecidas, que compreendem cuidados e práticas de higiene, sanidade e manejo como monitoramento da qualidade da água, sustentabilidade e preservação ambiental, critérios de segurança, sanidade e qualidade dos alimentos etc., as quais contribuem muito para que os produtores possam trabalhar adequadamente e o setor possa crescer.

Quando analisados os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que integram a Agenda 2030, observa-se o quanto a Aquicultura está relacionada com, no mínimo, 9 deles; destacando-se os objetivos Fome zero e agricultura sustentável, Saúde e Bem-estar e Redução das desigualdades.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), autoridade em fornecer dados e informações seguras sobre a Pesca e a Aquicultura no mundo, os resultados de produção da Aquicultura fazem dela a mais rápida das atividades agropecuárias, sendo capaz de alcançar facilmente o segundo dos ODS (Fome zero e agricultura sustentável), ainda que com alto crescimento da população mundial.

O último relatório da FAO, chamado “Situação da Pesca e Aquicultura no Mundo” (SOFIA, em inglês), de 2018, aponta que Pesca e Aquicultura juntas poderão produzir 201 milhões de toneladas até 2030, o que representa 18% a mais em relação a 2016. 

 

O Instituto de Pesca de São Paulo

Os primórdios do Instituto de Pesca começaram em Santos com a criação, em fevereiro de 1928, da Escola Profissional de Pesca do Guarujá, que, ao longo de muitos anos recebeu outros nomes e teve suas atribuições aprimoradas e expandidas, até se transformar, em 8 de abril de 1969, no Instituto de Pesca de São Paulo. Conheça mais sobre a história do Instituto de Pesca, clicando aqui.

Além de ter 4 Centros para pesquisas, localizados na capital e nas regiões do interior e litoral de São Paulo, o Instituto oferece aprendizagem de qualidade, científica e tecnologicamente, a profissionais de nível superior nas áreas de Aquicultura e Pesca, por meio de sua Pós-Graduação, além de avaliar e publicar importantes artigos científicos no Boletim do Instituto de Pesca, publicação referência do setor.

Os serviços especializados do Instituto de Pesca também são de extrema importância a todos aqueles que planejam se tornar um Aquicultor ou que precisam de informações seguras sobre o setor da Pesca, como as fornecidas pelo Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha e Estuarina (PMAP).

Museu e o Aquário do Instituto de Pesca integram a instituição, promovendo o acesso à cultura e ao entretenimento relacionados ao ambiente aquático.

 

Texto: Gabriela Souza - CECOM

Imagem: Thaiane Muniz - CECOM


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