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Instituto de Pesca orienta sobre o consumo de pescado durante dias de altas temperaturas no país
Pesquisadora informa que, seguindo boas práticas, os amantes de pescadopodem consumi-lo também em dias quentes

Início de abril de 2024. O verão já se foi e em apenas três meses o país enfrentou três ondas de calor, com temperaturas cerca de 3 a 5 graus acima da média, algo que tem acontecido com mais frequência nos últimos anos. Em dias quentes, o consumo de pescado in natura (cru) aumenta, pois os amantes de proteínas aquáticas apreciam não só o sabor, mas, sobretudo, a sensação de frescor que proporcionam.

Visando à segurança no consumo, o Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apresenta importantes orientações para aqueles que optam por consumir pescado em dias de altas temperaturas. São informações sobre onde e como consumi-lo, bem como transportá-lo, manuseá-lo e armazená-lo, a fim de se protegerem de qualquer indisposição alimentar.

“Assim como outros alimentos sensíveis ao calor, como ovo e derivados de leite, o consumo de pescado requer algumas precauções e especial atenção às boas práticas de manipulação”, orienta a pesquisadora do IP Érika Furlan.


Conheça algumas delas indicadas pela especialista. 

Compre peixe fresco de fontes confiáveis: certifique-se de comprar o peixe em locais de confiança, como mercados de peixe, peixarias ou supermercados com boa reputação em higiene e qualidade dos produtos.

Armazene o peixe adequadamente: mantenha o peixe refrigerado ou congelado durante o transporte e armazenamento. Evite deixar o peixe em temperatura ambiente por períodos prolongados.

Verifique o frescor do peixe: ao comprar peixe fresco, verifique se os olhos estão brilhantes, as guelras estão vermelhas e as escamas estão bem aderidas à pele. Isso indica frescor.

Manipule o peixe com segurança: lave bem as mãos e todas as superfícies de preparação antes e depois de manusear o peixe. Evite a contaminação cruzada, mantendo o peixe separado de outros alimentos, utensílios e qualquer fonte de contaminação.

Cozinhe o peixe adequadamente: certifique-se de cozinhar o peixe completamente, atingindo uma temperatura interna mínima de 70°C. Isso ajuda a inativar bactérias ou parasitas que podem estar presentes.

Saiba onde comer peixe cru em dias muito quentes: durante períodos de calor intenso é fundamental que o consumo de peixe cru, como sushi e sashimi, ocorra em locais reconhecidos pela oferta de qualidade e da origem dos produtos.

Armazene os restos adequadamente: se sobrar peixe cozido, armazene-o na geladeira em recipientes herméticos e consuma dentro de, no máximo, dois dias. 

Evite deixar os pratos ou restos de peixe em temperatura ambiente por muito tempo.

Esteja atento aos sinais de deterioração: se o peixe apresentar odor desagradável, textura viscosa ou mudança na cor, é melhor descartá-lo.

“Seguindo estas precauções o consumidor pode desfrutar do pescado de forma segura durante os dias de calor intenso”, afirma a pesquisadora.


Por Andressa Claudino

Imagem: Pixabay


Instituto de Pesca

O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.

Informações à imprensa 

Instituto de Pesca  

Núcleo de Comunicação Científica  

Gabriela Souza /Andressa Claudino

Cel.: (11) 94147-8525 

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