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IP consolidará Programa de Monitoramento da Pesca e aquicultura Continentais e formará parcerias para inovação tecnológica

Gerar dados e informações sobre pesca e aquicultura continentais, fomentar a aquicultura marinha e estreitar os laços com a iniciativa privada para desenvolvimento de novas tecnologias. Essas são algumas das perspectivas do Instituto de Pesca para o ano de 2017. 

De acordo com o diretor de departamento do IP, Luiz Marques da Silva Ayroza, o objetivo para o ano que se inicia é consolidar o Programa de Monitoramento da Pesca e da Aquicultura Continentais no Estado de São Paulo, a fim de gerar informações que serão as bases para a administração racional desses setores, seja para desenvolvê-los, incentivá-los ou para desacelerar a exploração de um dado recurso, permitindo seu uso continuo e sustentado. 

“Nós tratamos esse programa de monitoramento como prioridade. Os últimos dados referentes à pesca e à aquicultura continental no Estado de São Paulo são de 2009. Essa situação gerou uma lacuna de informações sobre o desenvolvimento das atividades e dificulta a implementação de políticas públicas voltadas para esses setores”, explicou Ayroza. 

“Outro fator importante é que o monitoramento continental permitirá aferir os aspectos socioeconômicos e ambientais da pesca e da aquicultura, acompanhando, por exemplo, a presença de espécies aquáticas alóctones e exóticas e de híbridos que têm o cultivo permitido nos rios e reservatórios do Estado”, complementou o diretor de departamento do IP. 

Na parte marinha, o Instituto intensificará as ações iniciadas em 2016 junto ao Instituto Florestal para o fomento da aquicultura marinha no Estado de São Paulo, com destaque para as Áreas de Proteção Ambiental (APA) Marinhas do litoral Sul, Centro e Norte. “Hoje a aquicultura marinha no Estado ainda é incipiente e nós estamos trabalhando junto ao Instituto Florestal para criar condições que permitam o desenvolvimento da atividade no Estado”, contou Ayroza. 

Além dessa ação, a direção do IP prevê a implantação de uma Unidade de Pesquisa para estudos com a macroalga Kappaphycus alvarezii em suas dependências na cidade de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. “Nossa intenção é desenvolver estudos que permitam explorar ao máximo o enorme potencial de aplicação comercial dessa espécie em várias frentes como, por exemplo, a produção de biofertilizantes”, projetou o diretor. 

Para viabilizar o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas voltadas à inovação como essa, o Instituto de Pesca ampliará as parcerias com a iniciativa privada. “Trabalharemos para consolidar o Núcleo de Inovação Tecnológica do IP, que facilitará o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada”, concluiu Ayroza. 



- Por Leonardo Chagas 
- Revisão Márcia Cipólli 

Mais informações: 
Assessoria de Comunicação 
Secretaria de Agricultura e Abastecimento 
Instituto de Pesca 
(11) 3871-7588 


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