Começou no dia 10/11 a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes – COP30), na cidade de Belém, capital do Pará, evento que reúne grandes líderes do planeta, órgãos públicos, empresas, cientistas e sociedade civil, a fim de discutirem diversos temas e diferentes soluções voltados às mudanças climáticas.
Além da programação oficial, aconteceu ontem, 11/11, o evento paralelo “Sustainable Aquatic Food Systems: A People-Centered Approach for Planetary and Human Health”, realizado no Pavilhão Nórdico (Blue Zone), o qual contou com a presença da pesquisadora Jéssica Levy, representante do Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde, um consórcio de instituições de pesquisa e ensino coordenado pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP), em coexecução com o Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A palestra intitulada “Establishing Healthy Eating Habits – Reaching All Social Groups Through Positive Seafood Experiences” reuniu representantes de governos, agências da ONU, pesquisadores e jovens lideranças para discutir o papel dos alimentos aquáticos, como peixes e frutos do mar, na construção de sistemas alimentares sustentáveis, resilientes e inclusivos.
Jéssica apresentou o trabalho desenvolvido em parceria com o SESC Mesa Brasil de Santos e o Instituto de Pesca. “É uma ação que transforma carcaças de peixe em refeições nutritivas para crianças e famílias em situação de vulnerabilidade, integrando educação alimentar, aproveitamento integral e sustentabilidade social; o que resultou na primeira colocação do Prêmio Josué de Castro de 2025 de combate à fome e à desnutrição promovido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do CONSEA-SP”, diz a pesquisadora.
Núcleo de Pesquisas Pescado para Saúde
O Pescado para Saúde é coordenado pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, em co-execução com o Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, a Universidade de Mogi das Cruzes e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Além das entidades de pesquisa, participam do Núcleo empresas brasileiras, como Polinutri e Neogen, e estrangeiras, como Biomar (Noruega), Veramaris (Países Baixos), Lesaffre (França) e AquaHana (Estados Unidos). O Núcleo é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e teve início em outubro de 2022. Tem sete principais tarefas a serem executadas ao longo de 5 anos, sendo uma delas a disseminação dos resultados do projeto e o aumento da consciência e entendimento do público em relação aos benefícios do pescado para a saúde e nutrição humanas.
Instituto de Pesca
O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.
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