O Programa de Pós-Graduação do Instituto de Pesca (IP-APTA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, comemorou no último dia 20, a formação do seu 200º aluno de Mestrado, com o honroso compromisso de ter mantido um padrão de excelência e qualidade na formação de seus alunos, ao longo dos seus 16 anos de existência.
O Mestrado é o primeiro nível de um curso de Pós-Graduação e possibilita uma formação mais profunda, preparando graduados para lecionar em nível superior e promover atividades de pesquisa.
O Programa de Pós-Graduação stricto sensu do Instituto de Pesca tem o objetivo de capacitar, científica e tecnologicamente, profissionais de nível superior nas áreas de Aquicultura e Pesca. Recomendado pela CAPES em 2004, é um dos poucos cursos do país a reunir, em um mesmo programa, as áreas de Aquicultura e Pesca, direcionadas tanto para o ambiente marinho como continental.
O Mestrado do Instituto de Pesca forma recursos humanos capacitados para orientar, avaliar, diagnosticar problemas, prevenir impactos e propor soluções tecnológicas, visando ao desenvolvimento científico e tecnológico da área, baseado em princípios sustentáveis. Além disso, contribui para o desenvolvimento da produção de organismos aquáticos, considerando os aspectos de pesquisa e extensão voltados à área acadêmica e empresarial.
A qualidade de ensino do curso pode ser constatada nas conquistas de seus estudantes em distintas pesquisas e atividades como, por exemplo, os excelentes resultados da pesquisa realizada pelo já biólogo, Mateus Cardoso Guimarães, mestrando da Pós-Graduação do Instituto, orientado pelo pesquisador científico, Leonardo Tachibana, que despertou alto interesse da mídia. Ele demonstrou que os peixes quando alimentados com probióticos e vacinados tem uma taxa de sobrevivência próxima de 98%. (veja matéria completa).
Já o estudante do primeiro semestre da Pós-Graduação, Mikel Eduardo de Mello Campos, orientado pela pesquisadora cientifica Cláudia Maris Ferreira, inscreveu-se na Maratona Digital de Aquicultura, realizada em outubro de 2020, pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE-Aracati), e alcançou a segunda colocação dentre os dez classificados, sendo, ainda, o único representante do Estado de São Paulo com esta classificação. Conheça essa conquista aqui.
O trabalho de pesquisa realizado pela mestranda Jéssica Garcia Rodrigues, orientada pelo pesquisador cientifico Acácio Thomas e Domingos Garrone e coorientada pela pesquisadora científica Ingrid Cabral, constatou a realidade das mulheres pescadoras, que buscam equidade e valorização de seu trabalho, por ser menos valorizado do que a atuação masculina. Seu trabalho, apresentado em congresso internacional, mostrou as condições de trabalho de mulheres que atuam como descascadeiras de camarão sete-barbas na baixada santista. Saiba mais sobre esta pesquisa aqui.
“Considerando esses e outros bons resultados dos estudantes, a longevidade do curso e sua contribuição para a pesquisa científica e formação profissional na área de Aquicultura e Pesca, temos bons motivos para comemorar o 200º aluno formado”, diz Edison Barbieri, pesquisador científico do Instituto de Pesca e atual coordenador do Programa de Pós-Graduação.